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sobre "isto"

... e numa tentativa de conciliar (minhas) besteiras espalhadas internet afora ... lhes apresento meu covil da loucura insana :P

(prováveis) links

a cereja da nata

more and more!

o valor do amanhã

nesta semana - finalmente - completei a leitura de "o valor do amanhã", um pequetito livro que trata sobre o valor do tempo, desde o ímpeto generalista aos mínimos detalhes; e escrito pelo genial economista brasileiro Eduardo Gianetti. sim, acho que tenho tendências à potes de ouro, ao invés de perseguir o arco-íris dos grandes romances literários - mas isto é outra história. primeiramente gostaria de levantar a seguinte questão: você saberia estabelecer um valor ao seu passado? muitos - assim como eu - saberiam dizer exatamente o quanto custou chegar até aqui, mesmo que de forma crítica e regada à adjetivos simplórios de visão condor. porém ... e o agora, que já não mais é? e ... o famoso vislumbre do futuro, como medir?

utilizando um pequeno quadrinho do eterno (e imensamente sentido em minha vida) calvin, sugiro uma pequena - e quieta - reflexão (...)

para medir o presente, é muito necessário medir o futuro e suas contrapartidas: o que irei ser? o que fazer? como chegar lá? como estarei? bom, shiver me timbers, é uma questão simples. eis que Gianetti exalta na p. 277:

"A previsão lida com o provável e responde à pergunta: o que será? A delimitação do campo do possível lida com o exeqüível e responde à pergunta: o que pode ser? E a expressão de vontade lida com o desejável e responde à pergunta: o que sonhamos ser?".


tudo que podemos ser, o sonho de todo dia. acredito que todos chegamos aqui através do passado: as necessidades desajustadas, a concepção falha, a espera eterna. me deparo aqui com aquele antigo jargão: "as pedras do caminho as guardo - pois um dia contruirei um castelo". na minha visão, não existe nada mais idiota! jamais guardaria uma pedra de sapato, apenas mudaria o que "tivesse" denovo. talvez quem esteja lendo isto está agora se perguntando: "qual o ponto?". bom, não há ponto sobre tempo! nada pode se esperar do porvir, nada pode-se mudar do que foi ... o que resta? o presente: este sim, suscetível a mudanças temporais. o presente que sucumbe à erros, que guia por uma nova marginalidade :P

por muitas vezes passeava com este livro debaixo do braço para - bom - ler na cantina no intervalo das aulas. certa vez me deparei com um grande amigo sentado e prestes a conversar (...) e o que fiz? fechei o livro e puxei conversa. deixei o tempo (... "útil" ...) de lado. acreditei que a leitura viria por um dia ter um fim, e teve. aproveitei o bonde de colocar fofocas em dia. o amanhã é apenas o mais provável dos acontecimentos, tampouco o menos! deixei de ler porque sabia que APENAS a mim (mim ler, mim índio) caberia o fato de terminar, e só! conversei porque sabia que caberia à fatores externos uma boa fofoca com um amigo que pouco converso - e peguei o bonde. nada de extrapolar os valores futuros - como deixar de estudar para fofocar o tempo todo - mas jamais perder o bonde achando que um dia sentaria à janela. às vezes sacrificar um pouco do futuro em prol do trem que poderia jamais voltar vale a pena. outras, sacrificar uma grande probabilidade por uma satisfação momentânea não. isto para mim resume muito o espírito do livro. e quem está apto a julgar? p. 277: "Os sonhos secretam o futuro".

porém não menos importante, durante a leitura do livro lembrei do clipe que deixei na semana passada aqui neste blog da banda bloc party. o refrão: "are you hoping for a miracle? it's not enough" é algo que me veio em mente no pequeno trecho da p.191: "Erros d
e avaliação, é claro, acontecem. É o caso de alguém que gasta meia hora estudando um caminho mais curto no mapa para depois descobrir que economizou apenas dez minutos na viagem (...)". então, uma supra-espera-pelo-mega-momento não pode render juros negativos? well, the miracle is not for anyone.



devo acrescentar que no início não gostei de institute. mudou muito em relação à (banda) bush, arranjos menos ricos e mais pesados. depois ... aprendi que a riqueza da obra estava em outro lugar: intensidade, para começar. ok, a qualidade está uma M*, mas espero que gostem :)

ps: engraçado foram minhas gargalhadas dentro do pega-fácil quando Gianetti na p.51 fala sobre o preço da escolha de adão e eva em comer a fruta proibida ao invés de viver no paraíso para toda a eternidade: "O preço? Difícil exagerar. Nada menos que a maior conta de juros de que se tem registro no anais da criação. O estoque capitalizado desse débito é a integral do pecado original". perfeito, simplesmente perfeito! não tanto quanto à situação em si: metade do ônibus me olhando com cara de espanto, como retrata de forma inacreditável a seguinte imagem:


forte abraço para todos, tenham uma ótima semana e fiquem com Deus!!
Richard.


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